REVISTA UBC: A UBC tem acordos com sociedades do mundo todo, o que significa que essas sociedades são responsáveis pela arrecadação dos direitos gerados pelo uso do repertório em seus territórios. Esses valores, então, são repassados à UBC, que paga aos seus membros.

Porém, para que isso funcione é fundamental que os titulares façam os cadastros de suas obras e fonogramas na UBC — e que sejam minuciosos nesses cadastros, corretamente identificando todos os participantes e evitando duplicidades.

Lembrando que há vários anos o cadastro pode ser feito diretamente pelo Portal do Associado. Se você ainda não tem uma senha de acesso, pode solicitá-la no link Fale Conosco do nosso site.

Revisar esses cadastros periodicamente no Portal também é muito importante, para garantir que tudo esteja em ordem.

Por exemplo, obras sem ISWC (o número único e global de uma obra musical) não aparecem no CISnet, que é uma ferramenta de intercâmbio de cadastros usados por sociedades globalmente. Já obras com autores corretamente identificados através do seu código CAE (número de identificação internacional para compositores e editores) também não renderão os devidos pagamentos no caso de serem executadas lá fora.

Resumindo, inserção e manutenção minuciosa das obras/fonogramas são dos fatores mais importantes para a boa gestão dos direitos, seja no Brasil ou exterior.

Tudo certinho e identificado, dinheiro recebido pela sociedade estrangeira e repassado à UBC, os valores chegam até os associados através das nossas distribuições. No caso da UBC, tais distribuições ocorrem todos os meses do ano.

Com a melhora nos processos de identificação e o crescente número de acordos da UBC com sociedades estrangeiras, os valores vindos do exterior têm aumentado consideravelmente. Em 2023, por exemplo, dado mais recente disponível, a UBC distribuiu R$ 6 milhões arrecadados lá fora. Desses, quase R$ 5,9 milhões foram para os titulares de direitos autorais.